No texto abaixo o demostra um herói através de uma receita
Receita de herói
Tome-se um homem feito de nada
Como nós em tamanho natural
Embeba-se-lhe a carne
Lentamente
De uma certeza aguda, irracional
Intensa como o ódio ou como a fome.
Depois perto do fim
Agite-se um pendão
E toque-se um clarim
Serve-se morto.
(Reinaldo Ferreira em "Portos de Passagem" - João Wanderley Geraldi, São Paulo: Martins Fontes, 1991)
intertextualidade explicita:
Na foto há uma relação com o filme tropa de elite.
intertextualidade estilística:
narrativo:
o texto conta a estória de Jhon Emil
narrativo:
o texto conta a estória de Jhon Emil
"Nascido em uma família religiosa e super protetora, John Emil List viveu sua infância no fim da década de 20. Sua mãe não o deixava ir a rua brincar, temendo que ele se sujasse ou mesmo se machucasse. O menino lia a Bíblia todos os dias com ela e era mal tratado pelo pai.
John participou da Segunda Guerra Mundial, porém jamais foi a luta realmente, nessa mesma época seu pai faleceu, porém ele se quer derramou uma lágrima.
Após se formar na faculdade, List conhece Helena uma mãe viúva, mas apesar disso ele gostou dela de verdade e os dois acabaram por se casar logo. Rapidamente conseguiram uma boa vida e graças ao ótimo emprego de John, puderam comprar uma bela casa e manter os três filhos que tiveram de maneira bastante estável.
Contudo a boa vida não durou muito e John foi demitido, dessa maneira começou a se endividar, sem nunca conseguir se manter em um empregou ou ganhar tão bem quanto ganhava. Em pouco tempo a família estava totalmente endividada e mal conseguia pôr o que comer na mesa.
Com essa situação John começou mentir, saindo de casa todos os dias como se fosse trabalhar, mas passava o tempo todo em uma estação de trem, pois tinha vergonha de sua família. Vendo isso, John resolveu bolar um plano para mudar de vida, mas para isso certas coisas tinham de serem feitas…"
Fonte: http://minilua.com/casos-macabros-5-john-list/
o texto faz uma descrição da palavra macabro
"Macabro é uma qualidade de certas obras artísticas ou literárias, caracterizadas por uma atmosfera lúgubre ou apavorante. Neste tipo de obras, é dado ênfase aos símbolos e aos detalhes da morte. Temas macabros são frequentemente preocupações da subcultura gótica"
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Macabro
intertextualidade temática:
O texto apresenta uma uma intertextualidade temática relacionada a política.
"Período de
campanha eleitoral. Salta aos olhos [e aos ouvidos principalmente] o
número de carros de som com as mais variadas trilhas sonoras,
enaltecendo e divulgando as qualidades deste e daquele candidato.
Nas letras verifica-se pouca criatividade com versões muitas vezes
esdrúxulas de estilos musicais tais como o “sertanejo universitário”.
A maioria serve
principalmente para divulgação dos dígitos que o eleitor deve apertar
na urna eletrônica.
Porém, fica uma pergunta: Este mal gosto musical representaria uma
posição politica conservadora?
Por mal gosto musical entendo que sejam as canções que estão na ultima
moda, que daqui as seis meses ninguém vai estar tocando, e que nas
letras além de exprimir bestialização, colocando uma sexualidade
fortemente pautada pelo vulgaridade, também enaltece o sentido do “ter”
valendo mais que o “ser”.
Seria a
idiotização dos sujeitos? Não se pode pensar, não se pode refletir, nas
letras ou na própria melodia das músicas nada traz algum contexto. A
irracionalidade travestida num discurso niilistas despolitiza,
imbecializa, discrimina.
Pois é justamente em cima de canções dessa natureza que tenho observado a maioria dos candidatos, geralmente de partidos ligados ao pensamento da direita liberal, elaborarem suas “versões” para a campanha eleitoral de 2012. A coincidência não é mera coincidência. Esclareço de antemão que compor belas canções necessariamente não quer dizer que o indivíduo é de esquerda, ou, de direita.
Pois é justamente em cima de canções dessa natureza que tenho observado a maioria dos candidatos, geralmente de partidos ligados ao pensamento da direita liberal, elaborarem suas “versões” para a campanha eleitoral de 2012. A coincidência não é mera coincidência. Esclareço de antemão que compor belas canções necessariamente não quer dizer que o indivíduo é de esquerda, ou, de direita.
Porém não é o
“sujeito” em si, o compositor, que busco analisar e sim, o receptor, o
ouvinte e a reverberação das musicas em seu cotidiano.
Impossível não lembrar do conceito formulado pelo Professor Theodor
Adorno, celebre membro da Escola de Frankfurt, sobre a “Industria
Cultural”.
Para Adorno “Em todos os ramos da indústria cultural existem produtos
adaptados ao consumo das massas, sendo por elas que as indústrias se
orientam, tendo no consumidor não um sujeito, mas um objeto. Este termo
define as produções artísticas e culturais organizadas no contexto das
relações capitalistas de produção, uma vez lançadas no mercado, é por
estes consumidas”.
Trocando em
miudos: os sujeitos não são vistos como “cidadãos” mas sim como
“consumidores”, meros objetos cujo objetivo é serem saciados com doses
cavalares de produção artística descartável, sem visão crítica do status
quo.
Não amiguinhos,
não se trata de proselitismo marxista. Basta olhar ao seu próprio redor
e perceber a juventude com aversão a politica. Soma-se a isso os
programas da Rede Globo por exemplo, onde não se discute politicas
públicas em hipótese alguma.
Podemos colocar
também outro fator: a predominância do ensino particular no Brasil -
que acaba por ideologizar e tipificar uma metodologia pauta na lógica
mercadológica e padronizada.
Já falei demais. Não quero vaticinar sobre o que bom, belo, bonito, melhor. Fica a dica. Não votem em candidatos “bobalhões”."
Já falei demais. Não quero vaticinar sobre o que bom, belo, bonito, melhor. Fica a dica. Não votem em candidatos “bobalhões”."
Fonte: http://carlosleen.blogspot.com.br/2012/09/mal-gosto-musical-representaria-posicao.html